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Redução de custos e privatização da Eletrobrás estimulam a competição e adoção de energia solar no setor elétrico brasileiro, principalmente entre grandes empresas.

Já está mais do que provado que energia solar é um investimento com menor impacto ambiental e melhor custo-benefício em termos de geração de energia. Isso é ponto pacífico.

Mas você sabe que motivos estão levando as empresas a investirem de fato em energias renováveis, em especial a solar? A gente te explica. 

Mais economia

Com a instabilidade econômica e a alta da inflação, as empresas perceberam que o aumento da tarifa de energia elétrica tem ficado acima da taxa inflacionária. Os valores gastos com a conta de luz estão pesando no orçamento de empresários dos ramos de serviços e comércio e eles perceberam que a solução mais inteligente seria investir em energia solar. Com essa fonte de energia é possível que uma empresa economize de 80% a 90% e recupere o investimento feito em equipamentos, em até três anos.

Mais competição

Outro fator que tem pesado para empresários e comerciantes é a privatização da Eletrobrás, a maior empresa de energia da América Latina, cuja venda foi concluída no último dia 9 de junho, por R$ 33 bilhões, pelo governo Bolsonaro. A venda da companhia tende a estimular ainda mais a competição no setor elétrico brasileiro.

A Eletrobrás, que durante anos investiu abaixo do seu potencial por contenção de gastos, deve finalmente ganhar fôlego justamente em um momento em que a tendência da economia global é intensificar esforços para ampliar fontes renováveis e reduzir emissões.

Com isso, as empresas do setor apostam em um cenário de maior diversificação de fontes renováveis, com mais investimentos em parques eólicos e de energia solar, que já ocupam papel central nos planos de expansão da empresa.

Menos incertezas

Em 2020, ano da pandemia com diversas baixas na economia, o país também enfrentou a maior estiagem em 90 anos e voltou a lidar com o risco de falta de energia. Por fim, alcançamos um volume de chuvas a contento e o cenário mais negativo foi afastado, mas não foi possível evitar o aumento da fatura para o consumidor, que não quer mais passar por esse tipo de incerteza. Por isso, o investimento em parques de energia solar ou de captura energética híbrida (que combina mais de uma fonte energética) seria a melhor solução na redução de custos, tanto para a fonte e por consequência o consumo final.

Novas soluções

As distribuidoras encontraram um caminho para minimizar os gastos do consumidor sem afetar seus lucros: fechar parcerias ou criar suas próprias fintechs, que trabalham na gestão de pagamentos e ajudam o consumidor a manter as contas em dia.

As opções vão desde abertura de crédito, passando por parcelamentos em até 24 vezes e chegando até a criação de meios de pagamento digitais. Estas são algumas das estratégias para fazer a fatura caber no orçamento.

Programas de renegociação de concessionárias também já se tornaram um recurso comum. Há casos de desconto de até 90% e formatos como a renegociação delivery, em que um agente da empresa vai até o cliente com um cardápio de alternativas de pagamento.

Mais opções

Para o futuro, especialistas preveem que o consumidor vai poder escolher sua concessionária de energia, em um modelo parecido com o que usamos para operadoras de telefonia e internet, no qual o contrato será sob demanda de acordo com as necessidades de consumo. 

Todo esse movimento de expansão e adoção de energia solar com uma das principais matrizes de energia brasileira é importante não só para empresas, mas para todo o setor elétrico brasileiro, pois ele vai trazer mais dinamismo e competitividade para o setor, além de ampliar os investimentos e, claro, preservar o meio ambiente.

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